NOVEMBRO ROXO

Especialista da Sesau orienta sobre cuidados para evitar a prematuridade

Enfermeiro destaca importância do pré-natal e de hábitos saudáveis para reduzir riscos de parto prematuro em Alagoas

Por Fabiano Di Pace / Ascom Sesau Publicado em 17/11/2025 às 16:28

Em referência ao Novembro Roxo, mês dedicado à prevenção da prematuridade, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) orienta a população sobre as principais medidas para garantir uma gestação e um parto seguros.

O enfermeiro Lucas Lucena, da Supervisão de Cuidados à Mulher, Criança e Adolescente (Sumca), ressalta que o acompanhamento pré-natal é fundamental para evitar o parto prematuro.

De acordo com a literatura médica, o tempo gestacional considerado normal é de cerca de 40 semanas. Partos realizados entre 34 e 37 semanas são classificados como prematuros tardios. Já aqueles que ocorrem antes das 34 semanas são considerados prematuros.

“Os bebês prematuros podem apresentar complicações como dificuldades respiratórias e problemas cardíacos. Também podem sofrer com questões gastrointestinais, baixa imunidade, além de deficiências oculares, auditivas e imaturidade do sistema nervoso central”, alerta Lucas Lucena.

O enfermeiro enfatiza que o principal cuidado para gestantes é realizar todas as consultas e exames do pré-natal. “Durante o pré-natal, avaliamos possíveis riscos, acompanhamos o desenvolvimento do feto e fornecemos orientações essenciais para garantir uma gestação tranquila e clinicamente segura”, explica.

Hábitos saudáveis durante a gestação

Lucas Lucena também orienta sobre a importância da adoção de hábitos saudáveis pelas gestantes. “É fundamental manter uma alimentação equilibrada, evitar o consumo de álcool, não fumar e não usar outras drogas, pois esses fatores podem prejudicar a gravidez e aumentar o risco de parto prematuro”, destaca.

O enfermeiro ressalta ainda que políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para assegurar um pré-natal de qualidade às gestantes.

“Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável. Isso impacta positivamente não só as famílias, mas toda a sociedade”, conclui Lucas Lucena.