o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, celebrou nesta segunda-feira (13) a libertação dos últimos 20 reféns vivos sob poder do Hamas e disse que a prioridade agora é garantir o desarmamento do grupo islamita.

Em discurso no Parlamento ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o primeiro-ministro assegurou que "ninguém quer mais a paz do que o povo de Israel" e cogitou "novos tratados" para normalizar as relações com países árabes ou muçulmanos.

"Quero estender minha mão a todos aqueles que estão em busca de um percurso de paz como nós. É hora de criar e expandir o círculo da paz", afirmou Netanyahu, que é alvo recorrente de protestos em Israel, mas agora ganha força para a manutenção de seu projeto de poder.

"Pagamos um preço altíssimo pela guerra, mas sabemos que nossos inimigos entenderam o quão poderosos nós somos, entenderam que o ataque de 7 de outubro foi um erro catastrófico, e essa é a base da paz, da paz graças à força", salientou o premiê.

Para Netanyahu, agora é necessário se ocupar "do desarmamento do Hamas", de modo que o grupo "não seja mais uma ameaça para Israel".

"Você apoiou minha ideia de mandar tropas para as fortalezas deles. Nós tínhamos razão, o Hamas se rendeu. Você mudou a situação", disse o primeiro-ministro para Trump. "Seu nome será lembrado na história. É o maior amigo que o Estado de Israel já teve na Casa Branca", acrescentou.