O Centro de Excelência em Constelações Sistêmicas (CECS) participou ativamente do 3º Congresso Mundial de Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa (WCTCIM), realizado de 15 a 18 de outubro de 2025, no Riocentro, Rio de Janeiro. 

O evento, organizado pelo Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (Cabsin), em parceria com a International Society for Traditional, Complementary and Integrative Medicine Research (ISCMR) e a European Society for Integrative Medicine (Esim), reuniu pesquisadores, profissionais de saúde nas diversas especialidades, autoridades e representantes de saberes tradicionais de 70 países.

Com o tema central “Fortalecendo a Saúde Pública Global por meio da Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa: Diversidade de Conhecimento, Sociedades Saudáveis e Saúde Planetária”, o congresso foi palco para o lançamento da nova Estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa (MTCI) 2025–2034, que propõe ampliar o acesso universal a práticas seguras, eficazes e centradas nas pessoas.

Entre as iniciativas apresentadas, destacou-se o Roteiro Global de Advocacy (Global Advocacy Roadmap – GAR), liderado pela Coalizão TCIH, que busca mobilizar a sociedade civil mundial em torno da integração das práticas tradicionais e integrativas aos sistemas de saúde. 

O CECS esteve presente nesse movimento internacional, representado pelas diretoras Rosângela Ferreira (Eventos) e Yolanda Freire (Fundamentos e Estruturação Teórica das Constelações). Elas participaram dos encontros virtuais regionais de Advocacy e da oficina híbrida global, realizada durante o congresso.

De acordo com a diretora do CECS, Rosângela Ferreira, a construção de políticas públicas robustas e acessíveis a todos requer um novo olhar sobre a saúde, que reconheça a contribuição das diversas práticas tradicionais, complementares e integrativas para o bem-estar integral do ser humano. 

As Constelações Sistêmicas estão entre as 29 práticas integrativas reconhecidas pelo Ministério da Saúde e ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil. 

O Roteiro Global de Advocacy define quatro eixos estratégicos, como Advocacy, Aliança, Conscientização e Amplificação, e prevê ações colaborativas até dezembro de 2025, quando acontecerá a publicação do documento oficial. 

Rosângela Ferreira destaca ainda a importância da participação ativa na pesquisa global promovida pela Coalizão TCIH, como forma de contribuição concreta para a formulação de novas políticas públicas baseadas em evidências e alinhadas à diversidade cultural e terapêutica.

Para Yolanda Freire, diretora do CECS, é essencial a integração de visões diferenciadas e interdisciplinares na construção de parâmetros de boas práticas e na indicação de políticas de aprimoramento e consolidação das TCIM.

A atuação do CECS reforça o compromisso da instituição, juntamente com as demais lideranças e associações que integram o grupo de Advocacy (GAR) do país na promoção da saúde integrativa e na valorização dos saberes tradicionais como parte essencial da construção de uma saúde planetária mais humana, inclusiva e sustentável.