JHC entrega nova praça no Feitosa e cria espaço inclusivo para pessoas com baixa visão
Praça José Alves Feitosa ganha vida nova com arte sensorial e lazer para toda a comunidade
O prefeito de Maceió, JHC, e o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura, Rodrigo Cunha, inauguraram, na noite dessa quinta-feira (23), a Praça José Alves Feitosa, no Conjunto Novo Jardim, no bairro Feitosa. O espaço, que antes era um terreno abandonado usado para descarte de lixo e veículos em desuso, ganhou vida nova e se tornou um ponto de encontro, lazer e convivência para os moradores da região.
Com 620 m² de área, a praça conta com quadra poliesportiva, parque infantil, arquibancada, escadarias, área de convivência, travinha e pintura sensorial, esta última uma iniciativa inédita que une arte, inclusão e afeto.
JHC afirmou que a gestão tem priorizado investimentos nas periferias e grotas, onde as dificuldades são maiores. “Hoje não é uma entrega comum, é uma noite especial, recheada de simbolismo. Onde antes havia abandono e lixo, agora há convivência, esperança e pertencimento. Nosso papel é estar onde as dificuldades são maiores, cuidando das periferias e das grotas, levando dignidade e oportunidade”, pontuou.
O vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Rodrigo Cunha, destacou que as obras realizadas pela gestão JHC vão além da entrega de infraestrutura: representam transformação social. “Aqui tinham quatro caçambas de entulho. Hoje, esse mesmo local virou ponto de encontro, alegria e convivência. Tem quadra, parquinho e, principalmente, sentimento - que é a palavra do dia.”
Arte que se sente
Um dos grandes destaques da nova praça é uma pintura sensorial, criada pelos artistas alagoanos Rapha Lins e Yrlan Lins. Inspirados na história de Mika, uma menina de 11 anos, moradora do bairro e deficiente visual, os artistas desenvolveram uma obra que pode ser sentida com as mãos, com relevos e a frase em braile “Arte é amor que se sente”.
A artista Rapha Lins conta que ela percebeu que a mãe e sua filha com baixa visão observavam o trabalho e se emocionou ao perceber que a criança não poderia vivenciar plenamente a arte visual. A partir daí, decidiu criar uma obra inclusiva. “Eu comecei a estudar técnicas sensoriais, incluindo texturas e relevos, para permitir que pessoas com deficiência pudessem sentir a arte com as mãos. A arte é para todos e quando a comunidade participa é o que me deixa mais feliz e nada mais justo do que a Mika poder participar também.”
Nilda da Silva, mãe da menina Mika, contou emocionada que a homenagem foi muito importante para as duas. Ela conta que a filha mudou o comportamento depois da experiência. “Agora, toda vez que passa pelo mural, repete orgulhosa o nome da obra: A arte do amor que se sente.”
Para o prefeito JHC, a iniciativa representa a importância da acessibilidade universal e da inclusão cultural. “Com esse projeto, mostramos que inclusão também é arte, é sentimento. Preparar a cidade para quem mais precisa é preparar uma cidade melhor para todos”, disse JHC.