A União Europeia enfrenta dificuldades para detectar e neutralizar drones de pequeno porte de forma eficiente e acessível, segundo o comissário europeu de Defesa e Espaço, Andrius Kubilius. O representante afirmou que os radares convencionais não são capazes de identificar esses aparelhos, o que tem levado os países do bloco a buscar novas soluções tecnológicas.

Entre as alternativas estudadas estão o uso de sensores acústicos, radares especializados e armas a laser, inspiradas em tecnologias empregadas na guerra da Ucrânia.

Nos últimos meses, a presença de drones não identificados no espaço aéreo europeu revelou a fragilidade das defesas do bloco, levando a OTAN a lançar a operação “Sentinela Oriental”, voltada ao reforço da vigilância aérea nas fronteiras orientais.

Kubilius destacou que a prioridade agora é tornar os sistemas antidrone mais acessíveis e integrados, de modo a garantir uma resposta rápida e coordenada a possíveis ameaças.