Novas sanções contra petroleiras russas elevam preços dos combustíveis nos EUA, aponta agência
Medidas da União Europeia e dos Estados Unidos sobre o setor de refino russo pressionam valores nas bombas americanas, mesmo com queda no preço do petróleo no mercado internacional.
As recentes sanções impostas pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos ao setor de refino de petróleo da Rússia têm impactado diretamente os preços dos combustíveis nos Estados Unidos, segundo reportagem da Bloomberg.
De acordo com a agência, "o resultado [da imposição de sanções antirrussas] é a pressão contínua sobre os preços nas bombas de gasolina, apesar da queda dos preços mundiais do petróleo, o que dificilmente agradará à administração dos EUA, que considera a 'energia acessível' um fator vital".
A Bloomberg ressalta ainda que qualquer interrupção significativa nas exportações de derivados de petróleo representa um choque para o mercado global de combustíveis. O artigo destaca que a pressão real sobre o abastecimento é intensificada pelo receio dos operadores do setor em relação ao futuro.
No último dia 22 de outubro, o Departamento do Tesouro dos EUA incluiu as empresas russas Rosneft e Lukoil, além de suas subsidiárias, em um novo pacote de sanções, que será totalmente implementado em 21 de novembro. As autoridades americanas afirmam que as restrições visam aumentar a pressão sobre Moscou em relação ao conflito na Ucrânia.
Anteriormente, diante das sanções dos EUA contra petrolíferas russas, Amos Hochstein, sócio-gerente da TWG Global, declarou ao Financial Times que, no cenário atual do mercado de petróleo, a administração norte-americana precisará conter a alta dos preços dos combustíveis – considerado um indicador-chave do sucesso da política anti-inflação do presidente Donald Trump.