
Kleverson Levy
Kleverson Levi é jornalista e escreve especialmente sobre política.Nepotismo é uma realidade que domina Prefeituras em Alagoas

Blog Kléverson Levy vem recebendo diversas mensagens de nepotismo praticados nos municípios alagoanos, principalmente, agora em ano pré-eleitoral
Apesar da Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal (STF) permitir certas situações, e contextualizar o termo “não exaurimento das possibilidades de nepotismo”, é impossível que gestores não façam farras nas nomeações. Bastante contestada e que abre caminho para colocar familiares, parentes e aderentes nos Poderes Executivos, a Súmula Vinculante 13 precisa ser revista.
Alguns advogados defendem; outros, todavia, são favoráveis.
No entanto, a ‘brecha’ na lei deixou para os chefes de Executivos uma única resposta: a imoralidade em nomear quase todos os familiares para fazer a ‘lambança’ numa gestão. Já escrevi que o “nepotismo, ou seja, o favorecimento de parentes ou amigos próximos em detrimento de pessoas mais qualificadas, geralmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos”, sempre é formado por irmãos, sobrinhos, cunhados, filhos, primos, tios e demais membros das famílias.
É público que boa parte dos cargos comissionados existentes nas Prefeituras servem como cabides de emprego às famílias. Mesmo em tempos de crise, os parentes são os únicos que não perdem salário/trabalho já que o gestor “confia cegamente” neles. Porém, é necessário que cidadãos (munícipes) tomem coragem em delatar o que acontece nos Executivos municipais.
O Blog Kléverson Levy vem recebendo, nos últimos dias, diversas mensagens de nepotismo praticados nos municípios alagoanos, principalmente, agora em ano pré-eleitoral. É o Poder Executivo que tem irmãos, sobrinhos, cunhados, filhos, primos, tios e demais membros das famílias. Em muitos casos, os parentes prejudica – de certa forma – até os próprios gestores. E ainda dizem que nepotismo não existe no interior de Alagoas.
O nepotismo, portanto, está enraizado na maioria dos municípios alagoanos.
Fico apenas com um questionamento: Quando deixará de existir?
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!