Dezenas de deputados e deputadas estão em Belém (PA) para participar, nos próximos dez dias, da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30.

O evento reúne, na capital paraense, mais de 50 mil pessoas de mais de 160 países, incluindo chefes de Estado, diplomatas, legisladores, empresários, representantes de comunidades indígenas, tradicionais e de organizações ambientalistas.

No coração da Amazônia
Esta é a primeira vez que a conferência acontece no Brasil, trazendo o desafio de buscar soluções para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a adaptação das cidades às mudanças climáticas.

A crise climática afeta principalmente as populações mais vulneráveis e é provocada, sobretudo, pelo uso de combustíveis fósseis e pelo desmatamento.

Importância do Parlamento
Em entrevista à Rádio Câmara, o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Nilto Tatto (PT-SP), ressaltou que, embora as decisões da conferência sejam tomadas no âmbito das Nações Unidas, os acordos precisam ser adaptados à realidade de cada país para serem implementados de fato.

"É fundamental que o Parlamento participe desses debates. Precisamos adequar a legislação brasileira para colocar em prática os compromissos assumidos pelo Brasil", explicou Tatto. Entre eles, estão a recuperação de áreas degradadas e a redução do desmatamento.

Ouça a íntegra da entrevista de Nilto Tatto à Rádio Câmara

Debate ampliado
Segundo o deputado, "na semana passada, aprovamos projetos que ampliam o debate sobre educação climática e ambiental em todos os setores da sociedade. É necessário conscientizar as pessoas sobre as mudanças individuais possíveis e, principalmente, sobre o que podem cobrar do Legislativo e do Executivo".

Acompanhe a participação dos deputados na COP30