MEIO AMBIENTE

Humberto Costa destaca papel do Brasil na COP 30

Senador ressalta protagonismo brasileiro na conferência e defende ações concretas para sustentabilidade e justiça climática

Publicado em 12/11/2025 às 18:52
Humberto Costa Pedro França/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (12), o senador Humberto Costa (PT-PE) destacou a importância da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém do Pará. O parlamentar afirmou que o evento deve consolidar o protagonismo do Brasil nas discussões ambientais e ressaltou que esta é a primeira vez que a conferência será sediada na Amazônia, o que representa uma oportunidade para que os países demonstrem, por meio de ações concretas, seu compromisso com a sustentabilidade e a justiça climática.

— O presidente Lula, que tem se consagrado como liderança global no tema, cravou o espírito desta conferência ao classificá-la como a COP da verdade, porque é o momento de os líderes mundiais provarem a seriedade do seu compromisso com o planeta. Afinal, sem o quadro completo das contribuições nacionalmente determinadas (NDCs), caminharemos para o abismo. E o Brasil cumpriu exemplarmente a sua parte. Nosso país apresentou sua nova NDC, comprometendo-se a reduzir entre 59% e 67% as emissões de todos os gases de efeito estufa em todos os setores da economia — afirmou.

O senador também enfatizou que a adaptação às mudanças climáticas deve ter o mesmo peso das ações de mitigação, exigindo planejamento econômico e financeiro que envolva todos os setores. Defendeu ainda a ampliação dos mecanismos de financiamento internacional e uma participação mais ativa dos bancos de desenvolvimento. Humberto Costa elogiou a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que recompensa financeiramente países que preservam florestas tropicais.

— Colocar valor na floresta em pé é condição para virar o jogo do desmatamento ilegal e ativar uma bioeconomia baseada na sociobiodiversidade. Vamos provar que esta COP é dos povos indígenas, das comunidades ribeirinhas, da juventude, dos trabalhadores, dos empreendedores, da academia, das prefeituras, de todos nós. Vamos mostrar que a democracia pode enfrentar a emergência climática, que a política pode reconciliar desenvolvimento e natureza, e que o Brasil pode ajudar o mundo a virar o jogo — concluiu.