INFRAESTRUTURA E GESTÃO PÚBLICA

Lula critica paralisação de obras por gestões anteriores e destaca avanços em seu governo

Presidente afirma que Brasil paga alto preço por gestores que se recusam a concluir projetos iniciados por adversários e destaca entrega de ponte entre Tocantins e Pará

Publicado em 18/11/2025 às 13:53

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (18) que o Brasil "sempre pagou um preço muito caro pela irresponsabilidade" de gestores públicos que se recusam a dar continuidade a obras iniciadas por seus antecessores, especialmente quando pertencem a grupos políticos adversários.

A declaração foi feita durante a inauguração da ponte que liga os municípios de Xambioá (TO) e São Geraldo do Araguaia (PA), obra iniciada ainda no governo de Dilma Rousseff e agora concluída.

“Esse país sempre pagou um preço muito caro pela irresponsabilidade de prefeitos que não querem fazer a obra de outro prefeito, de governador que não quer fazer a obra do outro governador e de presidente que não quer fazer a obra do outro presidente. Enquanto a ignorância permeia na cabeça dos dirigentes, quem paga o pato é o povo brasileiro, que não recebe os benefícios que precisava receber”, criticou Lula.

O presidente citou ainda 3 mil escolas e creches que, segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro não quis entregar, além de 87 mil moradias que ficaram inacabadas em gestões anteriores. Lula afirmou que “não houve, em nenhum momento da história do Brasil, tanta obra de infraestrutura como agora”.

“Em muito tempo, esse País não fez obras em infraestrutura. Por isso que em 2007, no meu segundo mandato, criei o PAC. Trabalhei o ano de 2006 preparando um projeto das obras mais importantes. Fizemos os maiores investimentos em infraestrutura que esse país já conheceu”, declarou.

Lula também destacou os principais projetos de seu terceiro mandato, como o novo Vale-Gás, a isenção da conta de energia para famílias de baixa renda e a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. Segundo ele, “tem muita gente que não gosta de mim, e não faço questão que gostem”.

“Até o crédito agrícola, para muita gente do agronegócio que não gosta do Lula e do PT, é o maior plano da agricultura já feito nesse país. E não me importa se a pessoa gosta ou não de mim. Eu não quero casar com eles. O que me importa é que, se ele produz para o bem do país, terá a ajuda necessária. Não fui eleito para governar para os amigos”, completou o presidente.