Astrônomos detectam cometa se aproximando da Terra e que voltará daqui a 1.150 anos (FOTOS)

O cometa de longo período C/2025 A6 Lemmon antes de se aproximar da Terra em 21 de outubro, de repente perdeu seu brilho, mas depois novamente se tornou mais brilhante e visível mesmo sem binóculos, disse à Sputnik o astrônomo da Crimeia Aleksandr Yakushechkin.
O cometa estará o mais próximo possível da Terra em 21 de outubro, quando a distância entre o nosso planeta e o cometa será de cerca de 90 milhões de quilômetros (0,6 unidades astronômicas), informou o astrônomo.
O cometa já foi observado por astrônomos e registrado mesmo a olho nu em locais sem iluminação e nebulosidade.
Os especialistas observam no cometa C/2025 A6 (Lemmon) um alto nível de atividade em sua cauda. Aglomerados e vórtices de gás quase constantemente se separam do núcleo, o que pode indicar a instabilidade de jatos e "pontos quentes" no núcleo do cometa, e adicionalmente o impacto desigual do vento solar e emissões coronais que agora ocorrem no Sol, disse o astrônomo.
O cometa C/2025 A6 (Lemmon) é de longo período, a última vez que esteve próximo do Sol foi há 1350 anos. O corpo celeste aproximou-se de Júpiter em 16 de abril de 2025, e sua órbita mudou. Agora ele voltará para perto do Sol em 1154 anos. A órbita do cometa é muito longa. O seu ponto mais distante do Sol é de 243 unidades astronómicas (depois de se aproximar de Júpiter, "encolheu" para 219 unidades astronómicas). Como comparação, Plutão está a 49 unidades astronômicas de distância do Sol.